Essa compreensão
ecumênica somava-se a um amadurecimento em relação ao próprio significado do
ministério e fiz uma grande descoberta: enquanto, ainda jovem, eu, por assim
dizer, entrara na forma e saíra bolo. Quando passei a enxergar tudo com meus
próprios olhos, já não era mais pessoa de confiança de quem estava no poder.
Lembro, então,
novamente, o grande matemático e filósofo francês cujo nome latino era Renatus
Cartesius (daí as coordenadas cartesianas), que ensinava: na vida, recebemos
um cesto cheio de maçãs, que são os valores a nós passados. Ao chegarmos à
idade da razão, devemos tirar todas essas maçãs do cesto e analisá-las. As de
que gostarmos, pomos de volta no cesto, as que não quisermos, deixamo-las fora.
E assim aconteceu.
Antes havia exercido importante liderança, ao lado do meu grande amigo
presbítero Josué Pacheco de Lima, presidente da Confederação da Mocidade
Presbiteriana Independente do Brasil. Este homem de Deus com um carisma de
líder invejável, viajou comigo a muitos lugares e sempre revelou um entusiasmo
contagiante. A nossa afinidade e o imenso amor que temos pela Igreja
Independente nos mantém com fortíssimos laços de amizade até hoje. Estive em
sua casa quando ele completou 83 anos, a 6 de maio último. Infelizmente já não
está lúcido nem podendo participar das atividades da Igreja.
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