Ainda como
seminarista, despertado pela Conferência do Nordeste, de 1962, promovida pela
Confederação Evangélica do Brasil e outros eventos que punham em realce a
necessidade de maior engajamento da Igreja nas questões sociais, passei a ser
visto com desconfiança e acabei tendo que renunciar, juntamente com o Moysés
Campos Aguiar Netto, ex-pastor e hoje grande psicólogo, autor de livros e
mestre do psicodrama, sendo ele então o vice-presidente da Diretoria da CMPIB.
Fazíamos a revista COROA REAL, da qual saíram seis excelentes números, modéstia
à parte, graças, também, aos dotes jornalísticos excepcionais de meu amigo
Nehemias Spereta Vassão, hoje editor da Revista MACKENZIE.
A Igreja Presbiteriana
do Brasil, sempre na retaguarda, no avesso da vanguarda, já dera um “golpe de
estado” ao extinguir a sua Confederação da Mocidade e sua magnífica revista
“Mocidade”, inaugurando o longo período de obscurantismo que até hoje vive.
Percebendo que iam imitá-la na Igreja Independente, o Moysés e eu,
estrategicamente, renunciamos, sob forte pressão política, aos cargos da nossa
influente Confederação e, então, os caçadores de “comunistas” se deram por satisfeitos.
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